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SEM FILTRO
Pode uma empresa da indústria tabaqueira ser sustentável?
A nossa resposta é simples e sem rodeios: sim.
A afirmação tão veemente, em resposta à questão que titula este artigo, não se baseia apenas numa convicção, mas sim num modelo de negócio que assenta em pilares essenciais, com objetivos muito concretos e altamente parametrizados. Áreas-chave de atuação que orientam a nossa atividade enquanto parte do Grupo a que pertencemos, assim como de toda a Philip Morris International (PMI).
Como subsidiária daquela multinacional, a Tabaqueira foi recentemente distinguida pela casa-mãe como case study pelas nossas boas práticas de sustentabilidade, na primeira edição do Relatório Integrado de sustentabilidade da PMI. Este documento reporta a visão de sustentabilidade abrangente do Grupo e dá conta do desempenho ambiental, social e de governança (da sigla em inglês, ESG) da Organização no seu percurso rumo a um futuro sem fumo – e que ambiciona, até 2025, transferir mais de 40 milhões de fumadores adultos para produtos alternativos sem combustão.
A Tabaqueira é destacada pelo sucesso que teve na implementação dos novos produtos de tabaco aquecido no mercado português, nomeadamente o sistema IQOS: são já cerca de 250 mil os portugueses que trocaram os cigarros tradicionais por esta alternativa inovadora, que permite consumir nicotina sem combustão. Estamos a falar de cerca de 12% da população de fumadores em Portugal, cerca de dois milhões de pessoas.
Também as diversas campanhas de sensibilização ambiental promovidas pela Tabaqueira, que procuram alertar e encorajar os consumidores a deporem devidamente os filtros de cigarros em cinzeiros e no lixo, foram bastante valorizadas por parte do grupo PMI.
O documento salienta ainda as boas práticas da Tabaqueira, no que à gestão sustentável diz respeito, lembrando que, em 2019, foi a primeira fábrica em Portugal a receber a certificação Alliance for Water Stewardship (AWS), que reconhece a gestão sustentável de água.
Adicionalmente, reforça o importante trabalho que a organização portuguesa tem vindo a fazer na área da segurança no trabalho. A eliminação de comportamentos de risco entre os seus trabalhadores fabris é uma das prioridades para a Tabaqueira que, entre outras ações, tem investido em iniciativas de sensibilização e programas de mudança comportamental.
Estas quatro áreas distinguidas pela PMI dão forma aos quatro pilares estratégicos que são a base do nosso trabalho diário, em Portugal e em todo o mundo.
1 – Inovar para obter produtos melhores
2 – Operar com excelência
3 – Cuidar das nossas pessoas
4 – Proteger o ambiente
São muitas as áreas onde a Tabaqueira procura deixar a sua pegada de sustentabilidade. A título de exemplo, e particularizando em ações específicas, graças ao investimento que temos feito em novas tecnologias, na Tabaqueira, a totalidade da energia elétrica que consumimos é, desde 2015, proveniente de fontes renováveis. Reciclamos ou valorizamos energeticamente mais de 99% dos resíduos gerados. E entre 2010 e 2019, reduzimos o nosso consumo de água em 48%, de energia em 40% e as emissões de CO2 em 71%. Mais recentemente, procurando ir mais além na nossa atuação, investimos na construção de um parque solar fotovoltaico e na renaturalização de uma ribeira junto às nossas instalações, em Sintra.
Noutro patamar, a Tabaqueira é também a primeira empresa portuguesa certificada com um selo da igualdade salarial, pela entidade independente EQUAL-SALARY Foundation, que atesta que a companhia remunera de igual forma homens e mulheres – uma certificação global que garante esta igualdade em todos os países onde a PMI opera, do Brasil à Indonésia, da África do Sul a Portugal.
Passo a passo, pilar a pilar, a Tabaqueira e a PMI rumam a um futuro melhor e sem fumo, propondo alternativas menos nocivas aos produtos de tabaco, procurando remover os impactos negativos ao longo da sua cadeia de valor, e privilegiando as suas pessoas enquanto defende o ambiente.
Os quatro pilares acima referidos refletem, pois, os temas e oportunidades em que cremos poder contribuir, de forma mais significativa, para a sociedade. E dão forma à estratégia da PMI para 2025, baseada em objetivos altamente ambiciosos e monitorizados anualmente.
Algumas das métricas e objetivos do Relatório Integrado do Grupo PMI
√ A PMI continua a transferir recursos significativos na prossecução de um futuro sem fumo, com 98% do total das despesas em Investigação & Desenvolvimento e 71% das despesas da área comercial, em 2019, a serem alocadas aos produtos sem combustão;
√ O volume de expedição de produtos sem combustão aumentou para aproximadamente 60 mil milhões de unidades, quando foram apenas 7,7 mil milhões em 2016; em 2025, o objetivo é chegar aos 250 mil milhões de unidades;
√ No final de 2019, as estimativas apontavam para 9,7 milhões de utilizadores em todo o mundo que deixaram de fumar e optaram por produtos de tabaco aquecido sem combustão IQOS, comparando com 6,6 milhões de indivíduos em 2016. Até 2025, ambicionamos possibilitar a 40 milhões de fumadores que façam esta transição para produtos sem combustão;
√ Em 2023, a empresa pretende que 100% do seu portefólio de dispositivos eletrónicos sem fumo estejam equipados com tecnologia de verificação de idade;
√ A PMI continua a avaliar e a mitigar riscos e impactos ambientais ao longo de toda a sua cadeia de valor: em 2019, registou, por exemplo, uma redução absoluta de 42% na emissão de CO2 (escopo 1+2+3), quando comparado com a base em 2010; 72% da eletricidade utilizada e comprada pelas fábricas da PMI, nesse mesmo ano, foram provenientes de fontes de energia renováveis. A PMI compromete-se, até 2030, a alcançar a neutralidade carbónica nas suas operações diretas (escopo 1+2) e, até 2050, em toda a cadeia de valor da empresa (escopo 1+2+3);
√ O Grupo PMI continua a focar-se no bem-estar das suas comunidades de produtores de tabaco: em 2019, não foi registado qualquer incidente relacionado com práticas de trabalho infantil em mais de 99% das mais de 300 mil explorações de tabaco que monitorizamos. A empresa pretende, até 2025, ter ‘zero’ trabalho infantil na sua cadeia de aprovisionamento, inclusive garantindo que 100% dos seus produtores de tabaco conseguem ter um rendimento de subsistência.