Algumas das memórias mais difíceis que guardamos evocam diretamente desastres ambientais. As imagens dos trágicos incêndios devastadores que ceifaram vidas e flagelaram comunidades e florestas no Interior de Portugal, nos últimos anos, irão perseguir-nos durante muito tempo. Lá fora, o degelo acelerado das calotas polares, as imagens impressivas da desflorestação contínua da Amazónia ou os efeitos negros dos derramamentos de petróleo e os efeitos nefastos sobre a fauna e flora marinha deixam-nos aterrados. A ação climática e a proteção do ambiente passaram, por isso, a assumir-se como desígnios das sociedades modernas e das Organizações que as compõem.

A Philip Morris International (PMI), da qual a Tabaqueira é subsidiária, assumindo-se como um player fundamental da mudança no mundo, rumo a um futuro melhor, não descura, por isso, o seu papel neste movimento. Assim, na primeira edição do Relatório Integrado de sustentabilidade, lançado recentemente, estabeleceu uma meta ambiciosa: reduzir em 50% os resíduos plásticos que derivam dos nossos produtos, até 2025 (versus 2021). A concretização deste objetivo exige, naturalmente, um grande esforço em torno de ações de educação e sensibilização públicas.

Atendendo à nossa atividade, temos, naturalmente, uma preocupação especial com o correto descarte dos resíduos – nomeadamente os provenientes dos nossos produtos, sobretudo os filtros. Embora sejam produzidos à base de acetato de celulose, um bioplástico que se degrada lentamente (muito diferente dos plásticos petroquímicos convencionais), este é um dos resíduos mais frequentes. A sua correta deposição é, por isso, vital para a missão que nos comprometemos a cumprir.

Acreditamos, por isso, que a abordagem mais sustentável para eliminar o lixo proveniente dos nossos produtos – seja em termos de custos financeiros, da pegada ambiental e de aceitação social – passa pela mudança comportamental, levando os consumidores adultos a descartarem apropriadamente os filtros, junto do lixo indiferenciado.